quinta-feira, 28 de abril de 2011

Madame Machado

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Quando voltou da Califórnia, Bema era mais um fã de rock com uma certeza: ia montar uma banda de ska. Não era pra menos, lá no Oeste Americano tinha visto shows de gente como Reel Big Fish, Dance Hall Crashers, Mustard Plug, Buck-O-Nine e por aí vai. Grupos que não eram exatamente uma novidade na virada do século, mas quem se importa? Tocando nos finais de semana em Itaipava, no interior do Rio de Janeiro, ele e os amigos adotaram o nome de uma lendária cafetina - ou de um bairro da cidade, vai saber. Um show de estreia no celeiro Empório, e a assim nascia o Madame Machado, a incrível banda que toca ska.
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Mas não é só ska, não. É aquela mistura do gênero ancestral do reggae com o rock adolescente que se proliferou na terra de Obama depois que o Green Day achou um jeito de fazer o punk parecer pop. Podem chamar de skacore, quem quiser, mas não deixem de salientar que o rock é a espinha dorsal da Madame Machado. Nas letras há uma explícita e saborosa carioquice juvenil. Tem a praia, a garotinha, o cinema, o surf, o bermudão… Mas também o ônibus lotado, o terno e a gravata, a praia poluída, notícia de jornal. Tá ruim, mas eles querem mostrar o paradoxo da grande cidade.

Com sete anos de estrada a formação se consolidou com o tal Bema (vocal e guitarra), Marakin (guitarra e vocal), Lage (baixo) e Dudu (bateria), além de indispensáveis participações de um afinado naipe de metais, com destaque para Willy Eskeleto, trompetista figuraça que toca fantasiado de acordo com o nome. Com tanto tempo de estrada, incluindo shows regulares gratuitos em plena praia de Ipanema, o primeiro disco, “Sem Pedir Pra Entrar!”, até parece uma coletânea de sucessos





Download album Sem pedir pra entrar, abaixo:
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Por: Mr.Brownstone

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